A cada tanto é bom
olhar em volta e atentar às cores da vida. Os inícios de ciclo são momentos
propícios para isso. Ao nos movermos através do espectro de cores certo, percebemos nossa sintonia com o universo. E a vida flui com mais leveza,
num ritmo sereno, constante.
É possível começar
de fora para dentro ou vice-versa. O importante é buscar as cores que traduzam o
significado real da nossa existência, dos nossos sonhos, e de um saudável
estado mental. E livrar-se daquelas que retratam a sombra, os sentimentos menos
nobres, os lugares inóspitos, as relações doentias ou que nos arrastam para um
viver enevoado ou obscuro.
Se para você é mais
fácil comece pelo seu guarda-roupa. Elimine as cores que já não coincidem com o
seu ‘eu’ atual. Depois parta para algo mais profundo: uma revisão das cores do
seu cotidiano, do seu trabalho, da sua casa, dos seus projetos, dos seus relacionamentos
e do seu interior.
Sentimentos, rotinas,
comportamentos, estados de espírito, lugares, todos carregam em si suas cores,
numa relação sinestésica inexplicável.
Para alguns, as
cores da vida são só símbolos, mas outros podem senti-las.
A esperança é verde;
a inveja e a paixão, vermelhas; a liberdade é azul. A alegria é amarela, a
energia é laranja; a pureza e a paz, brancas. A depressão é cinza; o luto é
preto; a espiritualidade é lilás; as tradições são creme ou marfim...
A lista é imensa e
as gradações, infinitas.
Selecione sua
paleta de cores de forma que um prisma possa transformá-las em luz. Porque a
nossa vida, a despeito de todas as contingências, merece ser iluminada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro visitante, seu comentário será enviado para moderação.